O amor pode ser uma tortura

O amor pode ser uma tortura

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

“Quem me dera ser andorinha para migrar quando chegasse o inverno e só voltar quando o sol inundasse os dias, derretendo o resto da geada e pintando o céu mais uma vez. Ah! Quem me dera poder voar bem alto quando o chão fosse perigoso e a terra, barulhenta de mais para os meus ouvidos e meu coração. Pudera eu ter asas do lado de fora para quando eu fosse fugir não precisasse voar para dentro de mim e, sim, para o mundo. Esse imenso mundão que me espera de braços abertos quando o meu peito fica pequeno para tanto drama. Mas, céus! não tenho asas. Não sou andorinha, não sou anjo, não sou pomba branca, não sou gavião, nem mesmo um avião eu posso ser. Sou gente, só tenho asas na mente e na alma e, por isso, quando quero levantar voo, eu escrevo. Escrevo como se estivesse batendo as asas em direção ao sol.” Rio Doce

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