O amor pode ser uma tortura

O amor pode ser uma tortura

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Minutos depois da nossa última conversa tentei dormir, tentei cochilar, pensar em outra coisa ou em outra pessoa. Pensei em outras pessoas e finalmente consegui dormir. Esse foi o último sonho dos meus últimos sete dias que eu consigo lembrar claramente, detalhe por detalhe, expressão por expressão... E adivinha com quem eu sonhei? Com você, é óbvio. Até os meus sonhos você consegue dominar, ás vezes acordo no meio da madrugada assustada com um sonho que eu tive, não consigo lembrar de nada, só consigo lembrar com quem eu sonhei, e sempre é com você. Todos os dias ao me deitar, eu tento respirar fundo e pensar que dormindo vou me esquecer da realidade, que dormindo vou esquecer de você e de tudo que está acontecendo com nós dois. É verdade, eu esqueço da realidade, mas não esqueço de você, nem nos meus sonhos. Dessa última vez, tive um sonho maravilhoso, você me abraçava, me tomava nos seus braços e dizia que eu deveria ficar calma, que tudo não passava de uma fase, de um momento, que logo nós estaríamos juntos, novamente, feitos um só como sempre foi. Parecia tão real, eu pedia para que você me beliscasse, não poderia ser real, você, dizendo que me queria novamente. Você, sendo meu novamente, só meu... Foi então que eu acordei e a luz desapareceu, já estava anoitecendo e eu pude perceber que tudo não se passava de um sonho que passou, como todos os outros milhares de sonhos que tive. E então agora eu me pergunto... Onde está você, além dos meus sonhos e do meu coração? Em quem você está pensando? Sou tão possessiva que tenho ciúmes até dos teus pensamentos. Quero você por inteiro, por metade não dá, quero sentir novamente como é bom ter você, pra mim, só pra mim, fora dos sonhos, dentro da realidade.

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